Leo Messi ganha do Barcelona um salário de 8,3 milhões de euros por mês, segundo estimativa recente do jornal L’Equipe. Mas seu contracheque pelos próximos tempos apresentará um valor bem menor: cerca de 2,5 milhões. Assim como o resto do time, o craque argentino aceitou reduzir em 70% seus rendimentos enquanto durar a crise causada pelo coronavírus. A medida começou a valer esta semana e é retroativa ao dia 14 de março.

Além da diminuição na folha, os jogadores concordaram em fazer um aporte de 2% dos salários para ajudar a pagar integralmente todos os funcionários do clube catalão. A decisão também vale para os atletas das demais modalidades do Barcelona – além do time de futebol feminino, futebol de salão, basquete, handball e, hóquei sobre patins. Por mês, isso significará uma economia de 14 milhões de euros por mês relativa ao salário da equipe principal e 2 milhões de euros dos demais times, segundo declarações do presidente do clube Josep Maria Bartomeu ao jornal El Mundo Deportivo.

Outros times europeus adotaram medidas semelhantes. A Juventus, onde joga o português Cristiano Ronaldo, vai economizar cerca de 90 milhões de euros depois que os jogadores concordaram em deixar de receber seus vencimentos entre os meses de março e junho.

Na Premier League, da Inglaterra, o acordo está sendo costurado com o sindicato dos jogadores profissionais, que avalia um corte de 20% dos salários, num total de 110 milhões de euros por mês, segundo o jornal Daily Mail. Na sexta-feira, dia 3, os diretores dos clubes ingleses discutirão essas e outras possíveis medidas por videoconferência. O presidente do Tottenham, Daniel Levy, já anunciou um corte salarial de 20% para 550 funcionários por causa da paralisação do futebol pela pandemia. A medida não se aplica a jogadores e comissão técnica e será aplicado nos meses de abril e maio.

Messi, Cristiano Ronaldo e outros craques terão salários reduzidos

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